Esteja você começando na profissão ou com alguns anos de carreira, certamente a dúvida sobre quanto ganha um corretor de seguros e, claro, qual é o salário médio para sua categoria. Essa é uma pergunta que ressurge de tempos em tempos, seja para se comparar aos demais profissionais ou avaliar outras oportunidades de trabalho na área.
Como em muitas profissões, o salário de um corretor de seguros pode variar consideravelmente, dependendo de vários fatores, como experiência, localização geográfica, segmento de mercado e habilidades de negociação.
Além disso, a especialização em determinados tipos de seguros ou a construção de uma sólida rede de contatos pode influenciar significativamente os ganhos de um corretor de seguros.
Neste artigo, vamos explorar o universo dos corretores de seguros e analisar os diferentes aspectos que podem influenciar quanto um corretor de seguros pode ganhar em sua carreira, fornecendo uma visão geral dos possíveis salários nessa área. Confira!
O que faz um corretor de seguros?
Um corretor de seguros é um profissional que faz o papel de intermediar a relação entre os clientes e as companhias de seguros.
Ele é responsável por ajudar os clientes a identificar suas necessidades de cobertura de seguro e encontrar as melhores opções de seguro disponíveis para atender essas necessidades.
Este papel vai além da simples venda de apólices; o corretor de seguros atua como um consultor de confiança, guiando o cliente em momentos críticos, como na hora de escolher a cobertura ideal ou durante o processo de sinistro.
O trabalho de um corretor de seguros começa com a avaliação das necessidades de cada cliente. Com base nessa avaliação, ele busca as opções mais adequadas para cada caso, comparando diferentes planos e preços de seguros. Esse processo de comparação é vital para garantir que o cliente receba a melhor proteção possível pelo menor custo, o que requer um profundo conhecimento das ofertas do mercado.
O profissional também é responsável por explicar as diferentes opções de seguro disponíveis para os clientes, para que eles possam tomar decisões informadas sobre qual escolher. Além disso, é essencial que o corretor de seguros esteja sempre atualizado sobre as novidades do setor, como novas regulamentações ou produtos que possam impactar as escolhas dos clientes.
Ademais, o corretor de seguros pode ajudar seus clientes a lidar com processos burocráticos, como a contratação de novos seguros, a renovação de apólices e o processo de sinistros.
Em caso de sinistros, o corretor de seguros pode ajudar o cliente a lidar com a seguradora, facilitando o processo de reivindicação e garantindo que ele receba a cobertura a que tem direito. Esse suporte é crucial, pois muitos clientes não estão familiarizados com os trâmites necessários em caso de sinistro, e o corretor de seguros pode fazer a diferença na experiência do cliente.
Quanto ganha um corretor de seguros?
Mas, afinal, quanto ganha um corretor de seguros? Bom, o salário médio pode variar bastante, dependendo de vários fatores, como os que já citamos aqui: experiência, localização geográfica, segmento de mercado e habilidades de negociação. Adicionalmente, a forma de remuneração, que pode incluir salário fixo, comissões, bônus e outros incentivos, também influencia os ganhos totais do corretor de seguros.
Mas, de acordo com o que tem recebido os profissionais no mercado, é possível chegar a uma remuneração média. Veja em média quanto ganha um corretor de seguros iniciante e um experiente:
Quanto ganha um corretor de seguros iniciante?
O salário de um corretor de seguros iniciante pode ter uma grande variação de acordo com o tipo de empresa em que ele trabalha e da região geográfica onde está localizado. Segundo dados coletados no site Glassdoor de Janeiro de 2024 o salário inicial de um corretor de seguros é de R$ 2.000,00
No entanto, esse valor pode ser maior ou menor dependendo de fatores como o tamanho da empresa, o volume de vendas e a remuneração oferecida pela companhia que assina sua carteira.
Para trabalhar como corretor de seguros, é necessário ter registro junto à Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), órgão regulador do mercado de seguros no Brasil. Se você quer saber como se cadastrar na SUSEP siga nosso passo a passo.
Para obter o registro, é preciso ter concluído o ensino médio, fazer um curso de habilitação técnica em corretagem de seguros e passar em um exame de certificação. O curso de habilitação técnica pode ser feito em escolas técnicas, faculdades ou cursos online.
Essa formação inicial é crucial para garantir que o corretor de seguros tenha o conhecimento necessário para atuar no mercado, e o investimento em educação continuada pode acelerar o progresso na carreira.
Além do registro na SUSEP, um corretor de seguros precisa ter habilidades de negociação e vendas, capacidade de análise e compreensão de riscos, boa comunicação e relacionamento interpessoal, além de conhecimentos específicos sobre o mercado de seguros e seus produtos.
Existem diversos cursos gratuitos e pagos que podem te ajudar a obter esses conhecimentos adicionais, mas que irão te ajudar e muito na carreira de corretor de seguros.
Veja aqui a lista de cursos gratuitos que preparamos para você.
Também é importante que você esteja sempre atualizado sobre as mudanças no mercado e nas políticas das seguradoras, para que possa oferecer aos seus clientes as melhores opções de cobertura de seguro disponíveis.
Veja as principais as tendências do mercado para 2024, que incluem a digitalização do processo de vendas e o aumento da demanda por seguros personalizados.
Quanto ganha um corretor de seguros experiente?
O salário de um corretor de seguros experiente também pode variar bastante, dependendo da região geográfica, da carteira de clientes que o profissional possui, do tipo de seguros que comercializa e do seu volume de vendas.
Em geral, um corretor de seguros experiente pode ganhar um salário médio entre R$5.000 e R$10.000 por mês. No entanto, esse valor pode ser maior ou menor dependendo dos fatores mencionados acima, bem como da capacidade do profissional de prospectar e fidelizar novos clientes.
Para você ter uma ideia, segundo o InfoMoney, os ganhos do corretor de seguros podem chegar a até R$100 mil por mês. No site Glassdoor, por exemplo, os próprios corretores de seguros declararam que ganham em média R$24.000.
Um valor surpreendente para a realidade brasileira, que segundo o IBGE o valor médio recebido pelo brasileiro é de R$ 2.979 mensais em 2023, lembrando que um corretor de seguros iniciante já pode iniciar ganhando isso.
Para chegar ao nível de corretor de seguros experiente, é necessário investir em formação e aprimoramento constante, adquirir habilidades de gestão e liderança, além de desenvolver uma carteira de clientes consolidada.
Uma boa formação técnica em seguros também é fundamental para o sucesso na carreira de corretor de seguros. Além do curso de habilitação técnica em corretagem de seguros, é importante buscar cursos de especialização em áreas como seguros de vida, saúde, automóvel, entre outros.
Como funciona a comissão?
A comissão é uma parte do valor do prêmio do seguro que é destinado ao corretor de seguros como remuneração pelo seu trabalho na intermediação do fechamento do contrato.
Essa comissão é estabelecida em contrato entre a seguradora e o corretor de seguros, e varia de acordo com o tipo de seguro, o volume de vendas, o prazo de pagamento e outras condições específicas.
É importante destacar que a comissão do corretor de seguros não é paga diretamente pelo cliente, mas sim pela seguradora. Isso significa que o valor do prêmio que o cliente paga já inclui a remuneração do profissional.
O corretor de seguros também pode receber outros tipos de remuneração, além da comissão, como bônus por volume de vendas, participação em programas de incentivo e comissões por renovação de apólices. Tudo isso pode influenciar seu salário e sua capacidade de ganhos na profissão.
Diferença entre Pessoa Física (PF) e Pessoa Jurídica (PJ)
O salário e os ganhos de um corretor de seguros podem variar não apenas pela experiência e especialização, mas também pela forma como ele atua – como Pessoa Física (PF) ou Pessoa Jurídica (PJ).
Corretores de seguros que optam por atuar como PJ, geralmente constituindo uma empresa própria, podem se beneficiar de uma tributação diferenciada e da possibilidade de negociar melhores condições de comissões com as seguradoras. No entanto, isso também implica em maiores responsabilidades administrativas e a necessidade de gestão contábil mais complexa.
Por outro lado, corretores de seguros que atuam como PF podem ter menos obrigações burocráticas, mas também têm uma carga tributária que pode ser mais elevada dependendo dos rendimentos.
Quais são os tipos de seguros mais lucrativos?
Existem diversos tipos de seguros que podem ser lucrativos para os corretores de seguros, dependendo do mercado em que se atua e da expertise do profissional. A escolha dos produtos certos para oferecer aos clientes pode fazer uma grande diferença nos ganhos de um corretor de seguros. Alguns dos tipos de seguros mais lucrativos são:
Seguros de vida e previdência
São seguros que oferecem cobertura em caso de morte, invalidez ou doenças graves, além de planos de previdência privada.
Esses seguros são muito procurados por pessoas que desejam garantir a segurança financeira da família em caso de imprevistos e podem gerar comissões significativas para os corretores de seguros.
Além disso, a demanda crescente por planejamento financeiro e segurança pessoal tem impulsionado o crescimento desse mercado.
Seguros de automóveis
Estes seguros oferecem cobertura contra roubo, furto, colisão e outros danos causados a veículos. Com o aumento da frota de veículos no Brasil, esse tipo de seguro é muito procurado e pode gerar boas comissões para os corretores de seguros.
No entanto, apesar da popularidade, é importante avaliar se o seguro automóvel é realmente o mais lucrativo, já que outros tipos de seguros, como os de vida e empresariais, podem oferecer comissões mais altas e menos concorrência.
Seguros rurais
Os seguros rurais podem ser muito lucrativos para os corretores de seguros, principalmente pela sua abrangência, falta de concorrência, alta procura e potencial de crescimento no mercado brasileiro. Isso se deve ao fato de que a agropecuária é um dos setores mais importantes da economia brasileira e está sujeita a diversos riscos, como secas, enchentes, geadas, granizo, pragas, doenças, entre outros.
O seguro rural, por sua vez, é uma ferramenta importante para proteger o produtor rural contra esses riscos e garantir a continuidade do negócio, mesmo em caso de prejuízos causados por eventos climáticos ou problemas de produção.
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